A Hora do Pesadelo 2010





BEM-VINDOS AO SEU NOVO PESADELO
 Um, dois, três: Freddy vai pegar vocês…

NASCE UM NOVO FREDDY
“Quatro: é melhor se trancar no quarto.”


OS MORADORES DA RUA ELM
“Cinco, seis: segurem os crucifixos de vocês.”

“Sete, oito: vamos ficar acordados toda a noite.”

















Nancy, Kris, Quentin, Jesse e Dean moram na Rua Elm. Eles começaram a ter o mesmo sonho à noite, com o mesmo homem, que usa um suéter esfarrapado, listrado de vermelho e verde, um chapéu de feltro gasto cobrindo parte de um rosto desfigurado e uma luva de jardinagem com lâminas no lugar de dedos. E todos eles estão ouvindo a mesma voz aterrorizante…
Ele aterroriza um a um, entre as paredes sinuosas de seus sonhos, onde é ele quem dita as regras e a única saída é acordar.
Quando um deles sofre uma morte violenta, eles logo se dão conta de que o que acontece em seus sonhos se concretiza na realidade, e que se quiserem se manter vivos terão de permanecer acordados. Os quatro amigos sobreviventes, então, unem-se para tentar descobrir como se tornaram parte dessa fábula sombria, perseguidos por esse personagem assustador. Passando seus dias praticamente sem dormir, tentam com todas as forças entender por que eles, por que agora, e o que seus pais estão escondendo.
Há uma dívida guardada no passado que agora será cobrada e, para se salvarem, eles terão de mergulhar na mente do ser mais perverso dos pesadelos: Freddy Krueger.


BEM-VINDOS AO SEU NOVO PESADELO
 Um, dois, três: Freddy vai pegar vocês…

'A Hora do Pesadelo' é uma reinvenção do filme de terror seminal de 1984, que se tornou um clássico, inserindo Freddy Krueger nos pesadelos de uma geração de fãs. Agora, um novoFreddy Krueger ganha vida, personificado pelo indicado ao Oscar® Jackie Earle Haley. Bem-vindo ao seu novo pesadelo.
“Freddy Krueger é o famoso bicho-papão. Ele é o pior pesadelo de qualquer pessoa, aquele das histórias que contamos quando estamos acampando”, diz Haley, que injeta nova vida em Freddy Krueger em 'A Hora do Pesadelo' .
“O verdadeiro terror diz respeito a coisas totalmente humanas”, observa Samuel Bayer, renomado diretor de videoclipes e comerciais, estreante como diretor de cinema. Ele completa: “E todos nós sonhamos, isso é universal”.
O produtor Michael Bay ressalta: “A meu ver, o aspecto mais assustador de Freddy Krueger é que ele vem nos matar quando estamos dormindo, ou seja, quando estamos mais vulneráveis. Nos sonhos, não temos onde nos esconder. Não dá para fugir, e ele não vai parar até que você esteja morto ou então acorde. Ele desperta os medos que todos nós temos”.
Brad Fuller, um dos produtores, comenta: “Quando assistimos a filmes de horror, geralmente nos perguntamos como as pessoas se colocam em situações tão perigosas, mas no caso de ‘A Hora do Pesadelo’ não há como uma pessoa ficar acordada para sempre”. “Freddy tem todo o tempo do mundo. Tudo o que precisa fazer é esperar, porque em algum momento a pessoa vai acabar entrando no mundo dele”, acrescenta o produtor Andrew Form.
Wes Craven escreveu o roteiro do filme 'A Hora do Pesadelo' original, inspirado por uma série de artigos de jornal sobre crianças que passaram pela experiência da guerra e cujos pesadelos recorrentes acabaram por matá-las. Lançado em 1984, o filme de baixo orçamento, protagonizado por Robert Englund, transformou-se numa sensação no mundo todo. A New Line Cinema o apelidou carinhosamente de “A Casa que Freddy Construiu”, e lançou várias sequências. Agora, mais de vinte anos depois, Michael Bay, Andrew Form e Brad Fuller, cuja produtora Platinum Dunes criou um nicho para os filmes de terror clássico, perceberam que chegara a hora de apresentar Freddy a uma nova geração de fãs.
“Quando era garoto, achava que, se eu morresse nos meus sonhos, ia morrer de verdade. E isso não veio dos noticiários, tinha essa ideia por causa dos filmes 'A Hora do Pesadelo'. Eles me deixavam apavorado quando eu era criança”, conta Andrew Form. O diretor Samuel Bayer provou sua capacidade de mesclar o real e o irreal, e foi escolhido pelos produtores por sua perfeita sensibilidade para criar o pior dos pesadelos. Diz Form: “Sam criou imagens duradouras no seu trabalho com o cinema e comerciais, e ficamos empolgados para trabalhar com ele nesta história”.
Os roteiristas Wesley Strick e Eric Heisserer tomaram o filme de 1984 dirigido por Craven como ponto de partida, mas evoluíram as ideias, explorando psicologicamente elementos do personagem Freddy Krueger. “Tentando escrever para Fred de uma forma nova, acabei voltando a Pied Piper, que puniu uma cidade levando embora todas as crianças”, diz Strick. “Quando soube que o termo 'pied' significava 'listras de cores contrastantes', exatamente como o famoso suéter de Freddy, achei que era um sinal de que eu estava no caminho certo, fazendo um Krueger ainda mais assustador, como um verdadeiro vingador, um vilão dimensional complexo e mais humano, que pode ter sido falsamente acusado”.
O ambiente onde Freddy vive – que ele controla completamente – é o mundo de sono e sonhos. Bayer comenta: “Através dos séculos, as pessoas tentaram descobrir suas psiques e a razão dos sonhos, e por que algumas pessoas têm medo de dormir. Em algum momento na vida, todos tentamos nos manter acordados por algum motivo. Sabemos como é quando você está cansado e não consegue ficar com os olhos abertos. Normalmente, isso significa apenas que você acaba dormindo, mas, neste filme, isso pode matá-lo”.
Heisserer descobriu na pesquisa desse fenômeno um fato incrível a respeito do sono. Depois de vários dias sem dormir, o cérebro se desliga para se recarregar automaticamente. Os adolescentes da Rua Elm recorrem a métodos questionáveis para permanecer acordados, que vão de bebidas energéticas a estimulantes controlados e, sem saber, passam a um estado de microssono. “O microssono faz você dormir por alguns momentos”, Heisserer explica. “Embora você esteja consciente e acordado, parte do seu cérebro está adormecido. Assim, esse fenômeno permite que Freddy ataque os personagens mesmo que estejam acordados, não importando onde estejam”.


NASCE UM NOVO FREDDY
“Quatro: é melhor se trancar no quarto.”

Com o rosto queimado e desfigurado, uma voz inesquecível e um senso de humor desagradável, Freddy Krueger é um predador físico e psicológico; ele invade os sonhos dos adolescentes e os mata durante o sono. O sentimento de perigo palpável e de genuíno terror está na personificação do monstro, no coração do filme: Freddy Krueger, papel de Jackie Earle Haley. Haley lembra que os fãs do filme original encheram a Internet com especulações a respeito da sua escolha como Freddy depois do anúncio do projeto. “Minha reação imediata foi, ‘Que legal!’ E quando os produtores realmente me ofereceram o papel, fiquei maravilhado. É um personagem incrível, um ícone. É uma honra ter sido convidado”.
“Jackie personificava tudo que queríamos para o papel”, afirma Fuller. “Os fãs o conhecem e ele é um ator brilhante. Sabíamos que queríamos fazer um filme realmente assustador e seria impossível contar essa história sem um ator do calibre de Jackie. Não estamos tentando copiar o que foi feito no passado. Jackie fez seu próprio Freddy Krueger”.
Jackie Earle Haley mergulhou nos aspectos míticos do personagem para analisar o que nele ressoava de forma tão universal. “Interpretar Freddy foi empolgante e também um desafio, porque no monstro que adoramos e que nos dá medo há muita coisa que explica seu comportamento”, diz o ator.
“É fascinante que aquilo que nos dá medo no cinema tenha causas na vida externa, e Freddy engloba muito daquilo que nos aterroriza”. O ator também credita a seu antecedente, Robert Englund, o mérito de dar ao papel tanto poder e um humor peculiar. Ele revela: “Para mim, foi um processo muito interessante tentar fazer o meu próprio Freddy. Robert fez um trabalho incrível como Freddy por muitos anos. Ele deu forma ao personagem. O que estamos fazendo com Freddy nesta nova abordagem é tentar ser fiéis às coisas que o deixam raivoso, e os detalhes que fazem dele o terrível vilão que é. Mas acho que o caracterizamos de um jeito novo, mais sombrio, um pouco mais sério, com menos piadas e, esperamos, mais aterrorizante”.
“Vi que não era o papel de alguém que comete assassinatos em série. Queria ser fiel a Freddy Krueger, trazer um pouco de realismo para sua história pregressa e o que o transformou no que é”.

OS MORADORES DA RUA ELM
“Cinco, seis: segurem os crucifixos de vocês.”

Em evidente contraste com Freddy Krueger está o grupo de adolescentes que ele persegue. Para escolher atores para esses papéis de adolescentes iludidos e atacados na rede de pesadelos de Freddy, os realizadores procuraram caras novas, o que traria autenticidade ao filme. Um dos primeiros a ser escalado foi a novata Rooney Mara, para fazer a protagonista Nancy, uma artista introspectiva que trabalha como garçonete no restaurante onde os outros garotos se divertem. Ela é a mais perseguida por Freddy e, por isso, torna-se a grande esperança dos outros adolescentes para deter o monstro e quebrar o ciclo de assassinatos.
“Sam gosta de descrever Nancy como a garota mais solitária do mundo”, diz Mara, enfatizando que, embora tenham o mesmo nome, sua Nancy é bem diferente da interpretada por Heather Langenkamp no filme de 1984. “Minha personagem é tímida, um desastre social e não sabe fazer amizades. Ela foi provavelmente uma criança diferente das outras, o que atrai Freddy de maneira perversa”, ela revela.
Quando o assassino começa a perseguir Nancy mais que alguns dos seus colegas de escola, ela percebe conexões ocultas entre eles e identifica padrões - a luva cortante, a voz sinistra, a cicatriz no rosto - em seus sonhos cada vez mais violentos. Tentando compreender o perigo real do perseguidor, Nancy é obrigada a sair da concha. Mara conta: “Ao longo do filme, você a vê crescer. Ela cria uma relação com Quentin e aprende a se abrir e se conectar com as pessoas. Como a situação piora, você vê do que ela é realmente feita, pois se torna uma mulher forte”.
“Rooney tem algo realmente especial”, Bayer afirma. E justifica: “A câmera a adora, e ela tem um jeito realmente introspectivo. Para mim, ela é uma heroína; eu a adoro”.
Quentin, que estabelece uma hesitante ligação com Nancy à medida que a situação deles fica mais apavorante, é representado por Kyle Gallner, que lembra que seu personagem fica sem dormir porque toma remédios. Ele conta: “Ele usa Adderall e rouba adrenalina do hospital. Ele está um lixo, cada vez mais nervoso, cada vez mais fora do ar, pior que Nancy. Ela está bem cansada, enquanto ele está irritado e sem dormir há vários dias”.
Gallner acha que os personagens vão se tornando mais fortes com os encontros com Freddy. “Não são como carneiros enviados para o matadouro. São, na verdade, pessoas lidando com seus problemas que, por acaso, veem cair no seu colo outro problema. Você torce para eles saírem vitoriosos”, ele observa.
Fuller comenta: “Kyle tem compaixão e é inteligente, trazendo um tanto de humanidade e flexibilidade para Quentin”.
Katie Cassidy interpreta Kris, uma loura bonita e popular, que começa a suspeitar que existe alguma coisa estranha acontecendo, que não se trata de sonhos desconexos. “Emocionalmente, Kris passa por toda a gama de situações ao longo do filme”, destaca Cassidy. “Ela é literalmente arrastada pelo inferno, precisando rastejar em túneis escuros e claustrofóbicos. Está sempre gritando apavorada, pois seus pesadelos com Freddy sangram no seu cotidiano. Ela suspeita que exista alguma coisa que a conecta com os demais; chega a confrontar a mãe, mas ninguém fala a respeito”.
Kellan Lutz interpreta Dean, o novo namorado de Kris, o primeiro a alertar os outros a respeito de Freddy. O ator comenta: “É um personagem que você pode dizer que tem problemas, só de olhar para ele. É extremamente perturbado pelos sonhos, tem medo de dormir; por isso toma remédios para ficar acordado. Ele vai ao restaurante para tomar café, pensando que assim não vai dormir, mas acaba caindo num estado de torpor e tem um encontro terrível com Freddy”.
Thomas Dekker faz o papel de Jesse, o deprimido namorado de Kristy, que fica cego para a entrada de Freddy na vida deles. “Jesse tem noção do que está acontecendo, mas se recusa a acreditar. Ele faz de tudo para tentar permanecer acordado; grita e fala consigo próprio. Não percebe como uma ameaça o que ele acha que não pode sequer existir. Quando se depara com Freddy, está um lixo. Não há enfrentamento ali, ele está mesmo apavorado”.
“Sete, oito: vamos ficar acordados toda a noite.”




Fonte: CINEPOP

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