Especial: "Shrek para sempre"

Depois de desafiar um perverso dragão, resgatar uma bela princesa e salvar um reino, o que falta acontecer a um ogro? Se ele é Shrek, pode deixar os rugidos de lado, virando um pai de família domesticado e uma celebridade local.
Mas, sentindo falta dos dias em que acreditava ser um “ogro de verdade”, Shrek é levado a assinar um pacto com o persuasivo negociante Rumpelstiltskin. O resultado é uma realidade alternativa deturpada do reino de Tão Tão Distante, onde ogros são caçados, Rumpelstiltskin é o rei e Shrek e Fiona nunca se conheceram. Agora, ele precisa desfazer o que criou se quiser salvar os amigos, restaurar seu mundo e reconquistar o amor verdadeiro.






Notas de Produção
As aventuras de Shrek, Fiona, Burro e do Gato de Botas no reino mágico de Tão Tão Distante são bem conhecidos mundo afora. Baseados no popular livro infantil Shrek!, de William Steig, os filmes que contam a história do ogro foram aclamados pela crítica, tiveram sucesso nas bilheterias e receberam o primeiro Oscar® concedido a um filme animado.
Produzir o capítulo final da jornada de Shrek e Fiona seria um emocionante desafio criativo para a DreamWorks Animation. O diretor encarregado de tomar frente dessa tarefa, Mike Mitchell ('Gigolô por Acidente'), diz: “Encaramos o desafio ao mesmo tempo doce e amargo de finalizar a história de Shrek. Sabemos que os fãs iam querer ver como ela termina.”
Como todas as tramas com continuações, cada capítulo traz novas experiências e oportunidades para um personagem crescer e se desenvolver. No caso de Shrek, o passo lógico seguinte parecia ser um tipo de crise de meia idade.
A produtora Teresa Cheng ('Madagascar') explica: “Nós nos perguntamos: ‘O que mais Shrek pode aprender em sua jornada como um ogro?’” Enquanto Mitchell criava a história com sua equipe, o potencial de explorar o mundo de Tão Tão Distante parecia não ter limites, e foi o escritor Josh Klausner ('Shrek Terceiro') que definiu o tema a ser abordado, criando o conceito de Shrek voltar no tempo, retornando também a suas raízes.
É difícil acreditar que quase uma década se passou desde que Mike Myers ('Bastardos Inglórios'), Eddie Murphy ('Um Tira da Pesada 4') e Cameron Diaz ('A Caixa') deram vida pela primeira vez aos personagens de Shrek, Burro e Fiona. Contando ainda com a participação de Antonio Banderas ('Pequenos Espiões') como o Gato de Botas em SHREK 2, o quarteto deliciou o público com seu singular talento vocal. “Adoro a mensagem desses filmes”, diz Mike Myers.
“Todos podemos nos identificar com as lições que Shrek precisa e precisou aprender. Poder cultivar um personagem e conduzir esse processo é uma jornada incrível para um ator.”
Enquanto navegavam no mundo de Tão Tão Distante, Shrek e Fiona encararam grandes mudanças, além de diversos obstáculos. “Quando conheci Fiona, ela era apenas uma jovem princesa presa em uma torre. Percebi como ela cresceu ao longo dos quatro filmes”, observa Cameron Diaz.
“Vimos a mãe e parceira maravilhosa que ela se tornou e como amadureceu como pessoa e ogra, aceitando a si mesma pelo o que é, e trazendo as pessoas que ama para sua vida. Poder retratá-la não foi apenas um prazer, mas também uma honra.”
Sobre o capítulo final da trama, Antonio Banderas opina: “Quando criaram a história de uma realidade alternativa, em que os personagens não se conhecem, foi quase como se tivesse começando do zero, como um filme novo.”
Eddie Murphy também deixa sua impressão sobre o trabalho: “O que mais chamou a minha atenção é que ainda tenho uma reação emotiva ao Shrek e à Fiona, querendo que eles fiquem juntos. Você se envolve tanto com a história que precisa se lembrar que está assistindo a uma animação!”
Com memoráveis vilões anteriores como Lorde Farquaad, Príncipe Encantado e Fada Madrinha, a equipe de produção de SHREK PARA SEMPRE precisou criar outro grande antagonista determinado a arruinar a felicidade de Shrek e Fiona. Em 1812, os irmãos Grimm publicaram a história de Rumpelstiltskin, um personagem mágico que visita a filha de um moleiro trancada em uma torre e forçada a fiar palha transformando-a em ouro para não ser executada pelo rei. A história de Rumpelstiltskin perdura há quase duzentos anos, e agora a DreamWorks Animation decidiu colocar o ogro verde cara a cara com um dos vilões mais memoráveis da literatura.
Enquanto o design de “Rumpel” era estabelecido, os produtores sabiam que um ator igualmente dinâmico seria necessário para dar vida ao personagem. Walt Dohrn (SHREK TERCEIRO), chefe de história do filme, ficou encarregado de ler as falas de Rumpel (e de outros personagens) para contracenar com os outros atores durante as sessões.
Com a direção de Mitchell, Dohrn começou a brincar com as modulações vocais e o estilo de voz do vilão e, na medida em que o processo se desenvolvia, sua performance passou a influenciar o desenvolvimento do personagem, o que lhe rendeu o papel. Ao desenvolver o estilo de Rumpel, a produção quis se afastar o máximo possível dos vilões anteriores. “Farquaad, Fada Madrinha e Encantado são personagens muito eloquentes”, diz Dohrn. “Fomos ao lado oposto disso, em direção a um personagem sujo e vil, mas ao mesmo tempo charmoso.” O termo “realidade virtual” poderia dar a entender que a produção teria carta branca em relação ao design do filme, mas esse não era inteiramente o caso.
O diretor explica: “Queríamos um visual diferente, sendo, ao mesmo tempo, fiel ao mundo de Shrek.” Mitchell se inspirou no trabalho que o desenhista de produção Peter Zaslav criou para SHREK NO NATAL, e pediu orientação tanto de Zaslav quanto do diretor de arte Max Boas ('Kung Fu Panda'). Os dois iniciaram os trabalhos com a familiar paleta de cores, formas e linguagem estabelecida nos primeiros três filmes, e realçaram levemente os tons para destacar o contraste dramático de quando Shrek se encontra na realidade alternativa.
“O visual está ainda mais brilhante, alegre e colorido que em SHREK 2 e SHREK TERCEIRO. Mas isso até o ogro assinar o contrato com Rumpelstiltskin e conhecermos o mundo de Tão Tão Distante dominado pelo vilão”, diz Zaslav. Uma paisagem anteriormente exuberante e verde, o reino tornou-se uma terra devastada, improdutiva e escura, dominada por tons dourados, verdes e cinzas, inspirados em parte pelas tonalidades do contrato que Shrek assina com Rumpel, especialmente da tinta dourada. Mas esse ouro não reluz. É o ouro das folhas de outono, em contraste ao verde vívido do usual esquema de cores de Shrek. Mas quando os personagens, nuances e paisagens começam a trabalhar contra Shrek, criando uma sensação de aprisionamento, uma ponta de esperança ainda brilha para o isolado ogro.
Contrastando com os tons escuros do filme, os produtores criaram uma série de locações, ambientes e personagens que dariam uma animada nas coisas, trazendo novas oportunidades de humor em meio a esse mundo modificado. Mas não foram apenas as locações que receberam uma remodelagem notável. Tudo, desde os personagens à forma como o longa-metragem será exibido, foi alterado, com SHREK PARA SEMPRE sendo o primeiro filme do ogro a ser filmado em 3D estereoscópico.
“O 3D é um parceiro em tudo que fazemos. Não o vemos como algo posterior. Pensamos com cuidado na preparação das nossas tomadas, criando-as para que tirem proveito do estéreo.” Para o departamento de arte, isso significava conceber o mundo de Tão Tão Distante sob uma perspectiva em 3D, mas os produtores não queriam sacrificar a história e as atuações pelo espetáculo visual. Ao abordar as sequências mais emotivas do roteiro, em que o estado mental dos personagens precisava ser claramente ilustrado, o chefe de história Walt Dohrn e o diretor Mike Mitchell recomendaram aos artistas de história a focar sobretudo na expressão básica, crua e minimalista da atuação dos personagens. “Não minimalista no sentido de simples”, explica Dohrn, “mas no sentido de haver um imediatismo puro e franco ao delicado traço a mão dos artistas, que melhor representa os sentimentos dos integrantes da trama.”
E assim termina a jornada de um ogro verde que teve início em 1995, quando Jeffrey Katzenberg e sua equipe da DreamWorks Animation começaram o processo de desenvolvimento para trazer o conto de fadas de William Steig para as telas pela primeira vez.
Depois de quatro filmes para cinema, um Oscar® de Melhor Longa-Metragem de Animação, dois especiais de TV (um ainda em produção), um musical da Broadway, atrações em um parque de diversões e diversos prêmios de animação e efeitos visuais, Shrek tornou-se um ícone global adorado por milhões de pessoas. Em um desafio apropriado para o último capítulo da série, o ogro mais uma vez precisa salvar Tão Tão Distante, conquistar o coração da princesa Fiona e provar que é merecedor do beijo do amor verdadeiro. Só aí Shrek poderá se salvar e retornar ao seu velho e familiar mundo. Ao fazer isso, ele entende a vida que brevemente deixou para trás e, ao escolhê-la de novo, torna-se verdadeiramente pronto, disposto e capaz de viver seu verdadeiro “Felizes para Sempre”...
        


Fonte: Cine pop

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